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domingo, 29 de agosto de 2010


Tanto faz...

Por tantas coisas nessa vida passei...
Amigos, amores, inimigos, valores.
São tantas coisas que me marcaram, tantas que nem sei...
Algumas nem lembro mais...
Hoje em dia tanto faz...
Não somos responsáveis pelos nossos sentimentos e sim pelas atitudes que tomamos diante deles.
O amor é o sentimento que mais rápido nasce e mais devagar morre.
Na verdade ele jamais morre, apenas adormece, e como a Bela Adormecida, às vezes é desperta com um beijo...




eU,TUA.
Então...
Um dilúvio...
Os pingos gelados
Como cristais
Pincelam a face ardente
Semeia lágrimas mornas...
Aqui corpos em eflúvio.
Meu batom borrado
Marca a boca exigente.
A fúria do vento
Não supera a fúria do desejo
Que chegou sem permissão
Revogando qualquer lei
Invadindo o coração
Drenando a alma
Cinzelando a fantasia.
E dentro da retina
O reflexo de mim
Desnudo, entregue...
Sou tua, até o fim.




Ontem à noite, eu conheci um guri
Já era tarde, era quase dia
Era o princípio num precipício
Era o meu corpo que caía
Ontem à noite, a noite tava fria
Tudo queimava, nada aquecia
Ele apareceu, parecia tão sozinho
Parecia que era minha aquela solidão
Ontem à noite, eu conheci uma guri,
que eu já conhecia
De outros carnavais, com outras fantasias
Ele apareceu, parecia tão sozinho
Parecia que era minha aquela solidão ?





“Isso me assusta”

O sol foi dormir...
A neblina se deita
sobre a colcha verde da relva
esfriando corpo e alma.
A noite me recebe
como palma aberta de uma mão
que acaricia.
Estou aqui...
Alvo fácil da tua mira.
Embora teu olhar não registre.
Aqui estou eu...
Na urgência do meu tempo
Querendo a seiva dos teus beijos.
Ofertando meu coração.
Se me olhar , derreterei facilmente
do teu mel inundada...
E sobre teu peito arfante
Transporei dos sonhos os portões.
Vem...
Porque imaginar a noite sem você...
Me assusta...




“À sombra desse amor”

Preciso entender que não estou sozinha
Nem lembrar as duras batalhas perdidas
Só preciso de Sua mão segurando a minha
E todas as vezes que caí, serão esquecidas
E quando me coloco em Suas mãos
À sombra desse amor posso descansar
Uma paz inusitada preenche os vãos
Na vida vazia, grãos de fé, faz germinar
E aquilo que me atormenta e tira o sono
Vai-se, ante a voz do Poderoso Amigo
Que me ampara, faz do Seu amor, abrigo
Ao Paizinho que me vê, lá do Seu Trono
Ilumina meu caminho, ameniza minha dor
Não sei agradecer, nem medir tão grande amor




“Carnaval só nosso”

Vestidos de arco-íris vamos pelo salão
No compasso patente desse louco amor.
Ao conhecer na pele o toque da tua mão
Antevejo paixão nos teus braços, Pierrot.
Sem máscaras agora, somos apenas nós
Brincando na fantasia, que nos alucina
Esquecendo o tempo, esse nosso algoz
Recheamos de encanto cada verso, e rima
O intenso brilho do teu olhar afiança
Que não haverá cinzas na quarta- feira.
E o sabor da boca acorda a esperança
Que chega vestindo a alma, sorrateira.
Alegria rara, de repente nos envolve
No enredo desse amor, rumo certeiro
Desatina o coração, embriaga, absorve
Diz que vai ser carnaval o ano inteiro.